domingo, 25 de novembro de 2012

O Ódio da Burguesia ao PT e a LULA

Há uns bons anos atrás , morei por uns seis meses em um Hotel na orla de Recife, lá ficava querendo entender como podiam fazer turismo tantos trabalhadores, (pedreiros, carpinteiros, agricultores, pintores, mecânicos etc) oriundos de paises como Alemanha, Suiça etc. Chegavam aos montes em vôos charter, e se hospedavam neste Hotel, eu percebia que eram trabalhadores humildes pela forma de se vestirem e se comportarem nas dependencias do Hotel, tentava alguma comunicação e o que podia extrair era que estavam de férias e sempre que tinham férias viajavam para algum destino fora de seu País.
Hoje uns 25 anos depois, viajando pelo Brasil e pelo mundo, encontro trabalhadores Brasileiros por todos os cantos do globo (ops não é a TV) é o Globo mesmo,e concluo que isto só se tornou possivel após os programas de inclusão social e educacional dos Governos Lula e Dilma.
Resgatando esta menmória passei a compreender  o ódio que é dispensado aos dois e a todos os que se propõe a continuar este processo. Não é a toa que a todo instante a midia procura intervir na destruição destes que fazem uma diferença enorme em nosso pais..
Como fica a madame, sem ter a quem contar as novidades da Europa?
Como fica a madame a ter que dividir o assento do aeroplano com o mordomo da vizinha?
Como fica o patrão vendo seus filhos dividirem os bancos escolares e os espaços de poder com Negros e brancos pobres?
Digo isto com propriedade, só este ano dois funcionários de minha Empresa foram passar férias na Europa.
E para finalizar, as vezes alguns idiotas me perguntam como pode apoiar o socialismo e ser empresário, respondo-lhes o socialismo não é um projeto de uma só pessoa é um projeto de um povo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O IMPÉRIO E SUAS MENTIRAS

Império segue à espreita de novas ‘mentiras’ para acossar Chávez, face à cabal lisura do processo eleitoral

por Atilio Boron, 12.10.12

Na Divina Comédia, Dante Alighieri descreve com minúcia artesanal os diferentes círculos do Inferno. São nove, mas nos interessa o oitavo porque é o que está destinado a castigar os mentirosos, entre os quais sobressaem os maus conselheiros, os charlatões e os falsários, gente que mente conscientemente e sem escrúpulo algum. Se o grande florentino tem razão em suas descrições, as recentes eleições venezuelanas somaram uma enorme quantidade de candidatos a penar para sempre neste círculo infernal.

Poucas vezes tivemos de suportar tamanha quantidade de mentiras como as que lemos e escutamos nesses dias. A “ditadura chavista”, “ataques à liberdade de expressão” na República Bolivariana, a “fraude eleitoral” foram algumas das mais recorrentes no rosário de acusações descarregadas sobre Chávez, visando impedir sua inexorável vitória.

Por que tanto ódio, tanta sede de vingança, que fez políticos e comunicadores sociais, que supostamente deveriam caracterizar-se por seu equilíbrio e sensatez, se converterem em porta-vozes das piores calúnias contra esse personagem? A razão é bem simples: mentem porque os interesses de classe que representam, associados – e articulados politicamente com – aos interesses imperais, exigem varrer o chavismo da face da Terra, e para isso qualquer recurso é válido.

A Venezuela, que encerra em suas entranhas as maiores reservas petroleiras da Terra, é uma presa que suscita os apetites incontroláveis do Império, impaciente em se reapropriar do que já foi seu e deixou de ser por obra e graça de Chávez. Como se trata de um propósito inconfessável, por ser um simples ato de latrocínio, é necessário apelar a argumentos contorcionistas, para que assim o delito se apresente como um ato virtuoso.

Por isso os mentirosos têm de dizer que o chavismo instaurou uma “ditadura” em um país que, desde 1999, até este último domingo (7/10), convocou sua população às urnas em quinze oportunidades para eleger autoridades, deputados constituintes, membros da Assembleia Nacional, ou para referendar com o voto popular a nova constituição, ou ainda para decidir se seria revogado ou não o mandato do presidente.

Das 15 batalhas eleitorais, Chávez ganhou 14 e perdeu uma, o referendo constitucional de 2007, por menos de 1% dos votos – e de imediato reconheceu a derrota. Curiosa uma “ditadura” que opera dessa maneira, como já recordou Eduardo Galeano há alguns anos. Não só isso: acontece que essa “ditadura” estendeu os direitos políticos (além dos sociais e econômicos) como jamais tinham feito os regimes supostamente democráticos que governaram a Venezuela desde o Pacto de Punto Fijo, de 1958, que instauraram uma insípida alternância sem alternativas entre democrata-cristãos e social-democratas, que morreram de morte natural em 1998.

Quando Chávez chegou ao poder, em fevereiro de 1999, um de cada cinco venezuelanos maiores de 18 anos não existia politicamente: não podiam votar, porque não se inscreviam nos padrões e nem sequer possuíam documentos de identidade. Hoje, a “ditadura” chavista reduziu essa cifra a 3,5%. Além do mais, com a Quarta República (1958-1998), o abstencionismo de quem podia votar flutuava em torno de 30% a 35%, chegando, segundo afirmou Daniel Zovatto, diretor do Observatório Eleitoral Latinoamericano, a picos de 80% na década de 60.

Na eleição do último dia 7 de outubro, registrou-se a mais alta taxa de participação, com abstenção de apenas 19%. Se isso é pouco, enquanto a “exemplar” democracia estadunidense se vota em dia útil (a primeira terça-feira de novembro) e a taxa de abstenção ronda os 50%, na “ditadura” chavista se fazem eleições aos domingos, com transporte gratuito para que todos possam acudir aos locais de votação. Foi por isso que Jimmy Carter assegurou que o sistema eleitoral da Venezuela bolivariana é melhor que o dos Estados Unidos e um dos melhores do mundo. Mesmo assim, os condenados ao oitavo círculo do Inferno insistem que há uma “ditadura” e o que mais falta é liberdade.

Sua servil teimosia se reflete também em suas constantes críticas aos supostos limites à liberdade de expressão na Venezuela: era ridículo, e até dava um pouco de pena, ver esses severos paladinos da liberdade de expressão denunciando publicamente as supostas limitações a um direito tão fundamental, sem que ninguém na Venezuela interferisse em seu trabalho.

Diziam pública e histericamente que não existia liberdade! Diante do olhar meio sarcástico, meio perplexo, dos venezuelanos, que não entendiam o que proclamavam esses energúmenos no meio da rua e à luz do dia. Basta olhar os periódicos do país para comprovar o teor das ferozes críticas e perversas difamações que disparam diariamente contra Chávez e seu governo. Obviamente, esses homens santos (e mulheres beatas) que foram à pátria de Bolívar custodiar a ameaçada liberdade de expressão jamais se inquietaram ou manifestaram a menor preocupação pelos 25 jornalistas assassinados pelo regime títere que o imperialismo estadunidense instalou em Honduras após o golpe de 2009.

Muito menos se incomodam de informar que, dos 111 canais de televisão existentes no país, apenas 13 são públicos, tendo uma audiência de apenas 5,4%, como demonstraram Jean-Luc Mélenchon e Ignacio Ramonet em uma matéria recente. Nos meios impressos, a situação é ainda pior, porque 80% estão nas mãos da oposição, radicalmente enfrentada com o governo. Diários que, como os dominantes da Argentina, violaram a vedação eleitoral venezuelana, propalando sub-repticiamente versões via Twitter nas quais garantiam o triunfo irreversível de Henrique Capriles. Patricia Bullrich, uma deputada argentina, ‘tuitava’, com base nessas fontes, “52,8 Capriles, 47,2 Chávez”, e Federico Pinedo, outro deputado argentino, escrevia alvoroçado “Ganhou @Capriles!”. Nenhum deles pediu desculpas por terem enganado milhares de pessoas com tamanhas falsidades. E mais, em declarações posteriores se orgulham de terem atuado como fizeram, empreendendo um duro combate contra a “tirania chavista”.

Contrastam com essas infames atitudes a seriedade, neutralidade e profissionalismo do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, um órgão público com representação multipartidária, que, tal como havia antecipado, só comunicaria os resultados das eleições quando as tendências do voto fossem irreversíveis. Assim fez poucas horas depois de terminado o pleito, quando cerca de 90% das urnas confirmavam uma vantagem inalcançável a favor do presidente Hugo Chávez (com 54% dos votos), chegando a 55% ao fim do escrutínio. Com uma diferença de mais de 1.600.000 votos, a discussão sobre fraude teve que ser discretamente arquivada. Melhor não pensar como seria se Chávez ganhasse por 2% ou 3% dos votos.

Desiludidos e derrotados, os porta-vozes do império tiraram da manga o novo assunto para acossar a Venezuela bolivariana: a saúde de Chávez. As usinas do império se encarregaram de reconfigurar a agenda e seguramente insistirão com esse assunto, enquanto buscam novas formas de desestabilizar o governo. Já tinham aludido a isso antes, prognosticando como dizia a apresentadora da CNN, Patricia Janiot, que a Chávez lhe restavam 9 ou 12 meses de vida. Essa foi uma das façanhas do presidente: derrotar o câncer. A outra: sustentar um enorme investimento social que mudou para sempre as condições de existência – tanto objetivas como subjetivas – das classes populares, apesar da necessidade, reconhecida por Chávez, de melhorar a gestão da coisa pública.

Derrotados nas eleições, agora voltam à carga porque o líder bolivariano demonstrou ser um formidável aglutinador da tradicionalmente dispersa dirigência latino-americana, o que lhe permitiu neutralizar com eficácia a regra de ouro de qualquer império: “dividir para reinar”, como ensinavam os romanos. Esse sim é um pecado imperdoável, que merece muito mais que a descida ao oitavo círculo do inferno para fazer companhia a tantos pseudo-jornalistas (na verdade, publicitários de grandes empresas que utilizam os meios de comunicação para facilitar seus negócios) e supostos republicanos cuja preocupação evidente é garantir a continuidade da ditadura – ainda que com roupagens democráticas – do capital.

O pecado de Chávez, murmuram por baixo (e às vezes vociferam, como faz o lamentável Mitt Romney), é intolerável e imperdoável, e há de se acabar com ele o quanto antes. Ignorantes das leis que regem a dialética histórica da direita, acreditam que a longa marcha da América Latina e do Caribe rumo a sua segunda independência é a obra maléfica de alguns espíritos malignos, como Fidel, Che e Chávez. Parafraseando aquele célebre título do discurso de Fidel no julgamento de Moncada, da direita imperial e seus porta-vozes regionais: “A história os condenará”.

Atilio Borón é doutor em Ciência Política pela Harvard University,

professor titular de Filosofia da Política da Universidade de

Buenos Aires e ex-secretário-executivo do

Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO).

Website: www.atilioboron.com.ar

Tradução: Gabriel Brito, Correio da Cidadania.




 

 




 

domingo, 14 de outubro de 2012

Por Que Não Voto em Cicero

Após ler o texto de Odenildo Sena de Manaus, que declara não votar em Artur Virgilio, senti a necessidade de declinar o por que não voto em Cicero. Primeiro gostaria de dizer que sou apaixonado por votar, depois de passar 22 anos lutando por este direito, diria que, quem puxa voto nulo ou é louco ou não viveu a época da Ditadura. Se faz necessário explicar o meu voto, no primeiro turno, em Estela, sou filiado ao PSB, saí do PT no momento em que o PT praticamente provocou a expulsão de Ricardo do Partido, saí por discordar do processo em discussão e, o tempo provou que eu estava correto, Ricardo em seus dois mandatos foi sem duvidas o melhor vereador que João Pessoa já teve , Ricardo foi o melhor Deputado Estadual que a Paraiba conheceu, como Prefeito fez em seis anos o que os anteriores não fizeram em decadas e, como Governador se faz necessário uma reflexão, ele não governa uma Cidade, governa um Estado e isto só o tempo dirá quem está com a razão.
Fico aqui agora como Odenildo pensando, que para resgatar este meu direito democrático se faz necessário resgatar um pouco da História politica recente, e dizer claramente em um contraponto o por que vou votar em Luciano Cartaxo, mas antes vou ressaltar que não se trata apenas de uma simples escolha entre um candidato ou outro, para governar João Pessoa pelos proximos quatro anos, há muito mais em jogo, há diferentes convicções ideologicas, são projetos politicos que não se confundem, balizados por atos, ações e fatos na História recente do pais. Fazendo dos porques de Onildo os meus, vou elenca-los aqui:
Não posso depositar meu voto em um candidato que os seus colegas de partido debocharam do programa bolsa familia taxando-o de "BOLSA MISÉRIA" desconsiderando que esta ação afirmativa tirou 30 milhões de brasileiros da mais pura miséria absoluta.
Não posso votar em um candidato cujos aliados destilam odio por um Ex-presidente que ousou sair da extrema pobreza e, ter promovido a maior revolução social já vivida no Brasil, duvido que os mesmos termos que usam contra Lula usariam para qualquer outro candidato saido das hostes dos "intelectuais".
Não posso votar num candidato que o Presidente da Republica de seu partido taxou os aposentados de "preguiçosos".
Não posso votar num candidato que o seu partido quando governou o Brasil por oito anos, desmontou o ensino público federal sucateando as Universidades e Escolas Técnicas.
Não posso votar em um candidato que o Ministro da Educação de seu partido investiu pesado na abetura de um sem número de "faculdades" privadas, verdadeiras fábricas de diplomas.
Não posso votar e causa-me profunda indignação um candidato que responde a diversos processos na justiça por malversação do dinheiro publico.
Não posso votar e me indgna um candidato dizer que vai dar um Ipad a cada aluno e professor da rede municipal como quem oferece um doce a uma criança querendo com isto conquistar o voto de seus pais, como se esta ação fosse resolver o problema da educação em nossa Cidade.
Por estas e por outras razões aqui não destacadas, quero deixar claro que tudo que aqui está descrito não foi inventado, faz parte da História recente de nosso Pais. apesar de respeitar o direito legitimo do candidato de querer ser prefeito de nossa Cidade. Nego meu voto ao Sr. Cicero Lucena e declaro que votarei no Candidato Luciano Cartaxo pois vejo este como o melhor para João Pessoa neste momento.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As ficções políticas e as realidades do mundo
Mauro Santayana

Faz parte da história política de São Paulo a aparente indecisão de muitos de seus líderes. O Sr. Jânio Quadros, que tinha  dias de Hamlet e  dias de MacBeth, subordinava suas decisões a dois pontos geográficos da cidade: Vila Maria e Sapopemba. Vila Maria é a região de classe média emergente, e, Sapopemba, área mais pobre. Ele costumava consultar os dois eleitorados. De Vila Maria vinha a esperança da vitória, uma vez que, desde sua eleição para vereador, contara com o apoio de seus eleitores. Sapopemba era o teste de popularidade. Antes de candidatar-se a esse ou àquele cargo, aferia, nos comícios, o apoio de seus moradores.
O ex-governador José Serra não chega à forte tragédia do escocês MacBeth, mas se aproxima, em seu ser e não ser, do príncipe da Dinamarca. Não que Hamlet disputasse uma eleição, a não ser a do destino, e que a sua dúvida fosse muito além de sua própria tragédia, ainda que nela amarrada. Mas se Jânio e Serra estão muito distantes da essência do caráter que Shakespeare dá aos dois personagens, e que ele pintara como antípodas morais, os dois paulistas começam a se assemelhar. Jânio adorava que fossem bater à sua porta, apelar para a sua taumaturgia populista. Serra, ao desconfiar de que não o procurariam, como a bóia salva-vidas na tempestade (mesmo porque os ventos políticos sopram brandos, por enquanto), resolveu aceitar, de bom grado, os ralos apelos que lhe chegam.
Os paulistas começam a dar à eleição para a Prefeitura de São Paulo importância maior do que ela realmente tem, e os comentaristas políticos, próximos dos tucanos bandeirantes, avançam sobre a lógica, dizendo que ela terá efeitos nacionais. Não há dúvida de que a cidade é a mais importante do país, no que se refere à economia e à cultura, de maneira geral, mas está distante da realidade política e social do Brasil como um todo. Os paulistanos atuam como se fossem o sol, em torno do qual os planetas menores orbitam, e, de cuja luz, dependem.
Na noite de sábado para domingo, em uma cidade satélite (das mais pobres) de Brasília, Santa Maria, alguns rapazes atearam fogo a moradores de rua. Um deles morreu e o outro se encontra seriamente ferido, com poucas possibilidades de sobrevivência. Há dois fatos, relacionados com essa tragédia, que devem ser ponderados. Até há algum tempo, os pobres costumavam ser solidários entre eles.     Agora, no entanto, submetem-se à cultura, made in USA, da intolerância, da violência pela violência, da discriminação e do desprezo pela vida. Talvez – e as investigações continuavam – os incendiários de fim de semana sejam dos “emergentes” das cidades-satélites, filhos de pais bem empregados, moradores em casas confortáveis. E, talvez, não – o que será pior.
O outro ponto de reflexão é o da impunidade. Há quase quinze anos, cinco rapazes, filhos de famílias da elite de Brasília, atearam fogo ao índio Galdino, dirigente da etnia pataxó da Bahia, que dormia em um ponto de ônibus. Presos, graças ao testemunho de um rapaz da mesma idade, que passava de carro pelo local, os culpados foram defendidos com veemência. Seus pais, e os advogados que contrataram, tentaram desqualificar o crime – tratara-se, segundo a desculpa, de uma brincadeira que dera errado. Não tinham a intenção de matar, só a de assustar com o fogo. Foram presos e julgados. Condenados, em 2001,  a 14 anos de prisão, menos um deles, que era adolescente, não passaram mais de 4 anos na prisão – onde gozaram de todas as regalias, entre elas a de sair para estudar e trabalhar, quando aproveitavam o tempo para beber e namorar, chegando frequentemente muito depois da hora de recolher.
As denúncias de que estavam sendo privilegiados de nada adiantaram. Eles eram enteados e filhos de juízes. Como sabemos, todos somos iguais diante da lei, embora alguns sejam muito mais iguais.
É nesse país, em que as leis são meras declarações de intenção, e apenas 3% dos responsáveis pelos crimes de homicídio são julgados e cumprem penas, que temos de pensar. Não entendem os legisladores e administradores públicos que a impunidade dos poderosos estimula a criminalidade geral. Assim, enganam-se os tucanos da maior cidade brasileira. São Paulo, com toda sua opulência (mesmo com a maior população de moradores de rua de todo o país) não é a estrela em torno da qual circula o sistema planetário nacional. Mesmo porque as elites de São Paulo, salvo poucas exceções, exercem uma cidadania off-shore, desligada do destino do país.
O nosso futuro está sendo construído em todo o território nacional, pela inteligência, pelo esforço e pelo patriotismo de seus trabalhadores, incluídos os de São Paulo – e não pelos senhores da Febraban e das corporações multinacionais,  empenhadas em novo e cômodo colonialismo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Dilma responde sobre as canalhices do aborto

à canalhice do aborto

Publicado em 12/02/2012| Imprima | Vote (+9)
" Não fui mulher de Antônio"


Dessa vez, quem liga é Eugênia Câmara, paixão de Castro Alves.

“Ansioso blogueiro, não consigo ficar calada.

Imagine o que a Dilma sofreu na campanha quando disseram que ela era a favor de matar criancinha, que tinha feito aborto a torto e a direito.

Imagine o que uma avó e mãe não teve que suportar em silêncio.

Quem foi que disse que isso era uma canalhice ?

Foi o Ciro, não é mesmo ?

Agora, depois de um ano de sofrer calada, Dilma deu a resposta.

E nomeou a Eleonora Menicucci Ministra das Mulheres.

Ela defende a discussão do aborto, como uma questão de saúde pública.

Uma mulher que foi torturada e tem a coragem de discordar  dos ministros do STF que acobertaram a tortura

Se o Brasil fosse uma democracia verdadeira, teria orgulho dessa muher !

Sofrer o que ela sofreu, não mudar de lado, estudar e chegar a Ministra.

E a Dilma ?

Claro que ela sabe tudo o que a Eleonora pensa.

E botou ela no Ministério – por causa das ideias dela.

Não haveria de ser com as ideias da mulher do Serra.

A Dilma vai pagar caro por isso, na eleição.

Essa mesma imprensa calhorda do Brasil – os Estados Unidos são assim ? – vai voltar a dizer que a Dilma é a favor de matar criancinha.

Essa mesma imprensa calhorda vai perseguir o Haddad por causa do kit gay.

Por que a Folha não pergunta à mulher do Serra – que nunca fez aborto, no Brasil – o que achou da nomeação da Ministra.

Essa é uma prova de que a Dilma continua na ‘Torre das Donzelas’.

Nomear a Eleonora foi um tapa sem luva de pelica.

Ansioso blogueiro: para deixar claro. Eu não fui mulher do Antônio. Foi amante.”

Deputada critica edição de fala pela Globo

Deputada acusa Globo de editar fala e diz que classe média é hipócrita
Hoje às 17h35 – Atualizada hoje às 18h45

‘Será orgulho ser cassada por bandidos’, diz deputada flagrada em escutas

por Igor Mello, no Jornal do Brasil

A deputada estadual Janira Rocha (Psol-RJ) foi parar no olho do furacão após ser flagrada por escutas dando conselhos ao cabo do Corpo de Bombeiros Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento grevista dos policiais e bombeiros. Apontada como culpada por outros parlamentares e parte da população, ela corre risco até mesmo de ter seu mandato cassado.

Contudo, a parlamentar, que manteve publicamente sua posição antes mesmo de ter o nome revelado, não se arrepende da maneira como agiu. Ela afirma que faria tudo novamente, e que não vai mudar sua atuação por conta da ameaça de perder seu mandato:

“Esse processo de julgamento é, antes de mais nada, uma ação política. Se a população do Rio ficar majoritariamente a favor da causa dos policiais e bombeiros, vai ser difícil ficar contra a vontade popular e me cassar”, diz Janira. “O resultado tem a ver com com a correlação de forças que for estabelecida na sociedade. Mas não vou mover minha ação política pelo medo de ser cassada. Se isso acontecer, vou ter orgulho de ser cassada por uma corja de bandidos ao defender os trabalhadores. No meu modo de ver, essa gente é guiada por interesses escusos dentro do Estado”.

A parlamentar afirma, no entanto, que não estava insuflando os grevistas a cometerem qualquer ato ilícito, e critica a “edição da gravação feita pela TV Globo”.

“Meu trabalho é político, discuto politicamente com o comando do movimento sobre as melhores táticas a serem adotadas. Na mesma gravação, eu deixo bem claro que considero abominável qualquer ato de vandalismo ou uso de armas, mas esse trecho foi cortado pela Globo”.

Segundo Janira Rocha, que acompanhou os 11 líderes do movimento grevista presos na manhã desta sexta-feira, o governo está colocando em risco a integridade dos grevistas presos:

“Olha só o tipo de coisa que esse governador está fazendo! Ele pega policiais e os coloca no mesmo presídio em que diversos bandidos que eles prenderam durante anos cumprem pena. É uma tortura indireta. A chance de uma tragédia acontecer é imensa”, alerta.

Questão deve ser levada até Brasília

Janira afirma que o próximo passo na defesa dos policiais e bombeiros vai ser buscar revogar a prisão na Justiça. No entanto, a deputada acredita que será preciso buscar os tribunais superiores em Brasília.

“Temos uma reunião com a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, familiares dos presos e a Defensoria Pública para buscar caminhos jurídicos para este impasse. Estamos achando que, como existe um verdadeiro estado de excessão no Rio, está tudo montado para transformar a greve em um grande crime. Vamos tentar os tribunais superiores, onde temos maior chance de sucesso. E, na verdade, o que está acontecendo aqui tem que ser discutido nacionalmente”.

Janira elogiou a postura do deputado Wagner Montes (PSD-RJ), que também é apresentador da TV Record. Segundo ela, Wagner conseguiu mostrar a realidade da situação:

“Gostei muito do programa do deputado do Wagner Montes de hoje (sexta-feira). De um lado, a Globo está dizendo que está tudo bem. Mas não adianta a mentira. Ele entrevistou o relações públicas da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, que dizia que não houve adesão e minimizava o movimento. Ao mesmo tempo, mostrava imagens da mobilização na Cinelândia, da carreata pelas ruas da cidade e dos quarteis lotados”.

“A sociedade precisa confrontar a polícia no campo ideológico”

A parlamentar acredita que essa é a oportunidade ideal para que a sociedade discuta os rumos que as polícias devem tomar daqui para frente:

“Se a sociedade, principalmente nossa classe média hipócrita, quer viver com segurança, precisa assumir sua responsabilidade e confrontar a polícia ideologicamente. Precisamos de instituições modernas e democráticas. O estado está introjetado nas pessoas, essa concepção de estado punidor, que controla socialmente, o estado do vigiar e punir, está lá. Isso não se reflete só pela ordem dos oficiais, isso está dentro dos próprios praças. Isso só se muda discutindo, temos que enfrentar a polícia ideologicamente, se quer uma polícia democrática e cidadã. Largar de vez o ranço da ditadura. É como se existisse uma formação que diz assim: desconfie do pobre. Se ele está vestido com aquele boné, camiseta surrada, ele já é bandido. É só achar uma prova material. É essa a polícia cheia de preconceito que queremos?”, questiona.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

APOSENTADO INVOCADO: Não "Veja" no "Jornal Nacional"

APOSENTADO INVOCADO: Não "Veja" no "Jornal Nacional"

APOSENTADO INVOCADO: A Rede Globo é honesta, faz reportagens investigativas para o bem do país, mostra os corruptos do governo Dilma, nos avisa diuturnamente sobre a péssima situação do Brasil, a Copa e as Olimpíadas não darão certo e serão um vexame para a nação. Mas quanto aos erros da Globo, e são muitos, a empresa foge, faz comunicados lacônicos e, pior, não admite contestação. A Rede Globo tem o ranço da ditadura que ela apoiou e sente saudades. Essa organização se acha no direito de fazer o que bem entende e pensa que está acima das leis brasileiras

APOSENTADO INVOCADO: A Rede Globo é honesta, faz reportagens investigativas para o bem do país, mostra os corruptos do governo Dilma, nos avisa diuturnamente sobre a péssima situação do Brasil, a Copa e as Olimpíadas não darão certo e serão um vexame para a nação. Mas quanto aos erros da Globo, e são muitos, a empresa foge, faz comunicados lacônicos e, pior, não admite contestação. A Rede Globo tem o ranço da ditadura que ela apoiou e sente saudades. Essa organização se acha no direito de fazer o que bem entende e pensa que está acima das leis brasileiras

APOSENTADO INVOCADO: A Rede Globo é honesta, faz reportagens investigativas para o bem do país, mostra os corruptos do governo Dilma, nos avisa diuturnamente sobre a péssima situação do Brasil, a Copa e as Olimpíadas não darão certo e serão um vexame para a nação. Mas quanto aos erros da Globo, e são muitos, a empresa foge, faz comunicados lacônicos e, pior, não admite contestação. A Rede Globo tem o ranço da ditadura que ela apoiou e sente saudades. Essa organização se acha no direito de fazer o que bem entende e pensa que está acima das leis brasileiras

APOSENTADO INVOCADO: A Rede Globo é honesta, faz reportagens investigativas para o bem do país, mostra os corruptos do governo Dilma, nos avisa diuturnamente sobre a péssima situação do Brasil, a Copa e as Olimpíadas não darão certo e serão um vexame para a nação. Mas quanto aos erros da Globo, e são muitos, a empresa foge, faz comunicados lacônicos e, pior, não admite contestação. A Rede Globo tem o ranço da ditadura que ela apoiou e sente saudades. Essa organização se acha no direito de fazer o que bem entende e pensa que está acima das leis brasileiras